quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Poeira

O cheiro era o da saudade. Visitou o lugar como se voltasse para casa. Dialogou com a mente, como se ele estivesse presente. Olhou para as coisas com seu velho olhar másculo, minucioso e crítico. Tornou a olhá-las com seu próprio olhar feminino e infantil. Misturou tudo na sua memória. Foi para o bar de sempre. Passou horas bebendo e dialogando com seu imaginário. Viveu o tempo como uma viúva resignada.

31/07/2009.


Suburbano Coração, Chico Buarque.

Nenhum comentário: