terça-feira, 22 de setembro de 2009

A moça. A espera.

“Só vim te convencer, que eu vim pra não morrer, de tanto te esperar...” O Chico cantava na velha vitrola. O chiado do vinil imprimia nostalgia à sala arrumada. A moça, que já não tão moça, colocava, em todos os dias de angustia, a sua melhor roupa, o seu perfume predileto e o batom que realçava o que ele mais gostava nos velhos tempos.
Ela ainda esperava, só não mais sabia exatamente o quê.

12/07/09


Sem Fantasia, Maria Bethania e Chico Buarque.

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