sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Geração

Todas as noites da semana ensaiavam parir o rebento que encheria de som o bar em uma comemoração despedida. Nessa construção, lenta e deliciosa, a mãe cantava, enquanto o padrinho tocava. A vovó parava e ficava ouvindo da cozinha. Ela, pequenina, entoava o refrão e até hoje ainda tagarela o lerelere em uníssono com a mais velha.

Saudades da voz.


Zé do Caroço, Mariana Aydar.

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