quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Zeca



Ontem, 04/02, o Jessé lá de Irajá completou 50 anos. Engraçado como todo mundo se sente meio íntimo do Zeca Pagodinho, né? Ele parece um patrimônio brasileiro, retrato de um cara boa praça, divertido e tudo mais. Eu não sei se ele é isso, mas para mim soa assim. Certa vez, entrevistei o Mauro Diniz por telefone para falar do lançamento de um dos seus cds. Ele estava com a esposa na casa do Zeca. Era dia de semana, à tarde, e enquanto o Mauro conversava comigo o Zeca gritava no fundo para ele desligar, pois estava perdendo o último capítulo da novela O Cravo e a Rosa. Era uma festa que poderia ser na minha casa ou na sua. Ninguém dizia que aquela algazarra com “cheiro” de café da tarde era na casa de um dos artistas mais populares do Brasil. Fiquei encantada com a despretensão e morrendo de vontade de ser convidada para uma das rodas de choro rotineiras no lugar. Esse é o Zeca que eu percebi.

Vida muito longa ao Zeca Pagodinho!

Essa é uma das minhas preferidas da atualidade.

(Canto para Ogun)

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