segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Morte triste. Morte bonita

30/01/09

Foi assim. Uma quadra amiga, o Camisa Verde e Branco. Uma festa, a escolha do Cidadão samba. Sua bateria ditando o compasso, o Peruche. Uma corte, a Embaixada do Samba Paulista. Um alicerce cantando, Denise. Cantou, cantou, sambou, festejou. Desceu do palco. Tempos depois choro e correria. A sua bateria ainda tocava. Silêncio. Denise do Peruche foi sambar e cantar em outro lugar.

“Se houver tristeza que seja bonita
Pois tristeza feia o poeta não gosta
Um surdo marcado o tom da cuíca
Viola pergunta mais não tem resposta.
Quem rezar por mim que o faça sambando
Porque um bom samba é uma forma de oração
Um bom partideiro só chora versando
Tomando com amor batida de limão...
Um sambista não precisa ser membro da academia
Ao ser natural em sua poesia
O povo lhe faz IMORTAL”

Vida longa a sua arte Denise. O samba paulista acordou chorando essa manhã.




Conheça a Unidos do Peruche, uma das escolas de samba tradicionais de São Paulo e antiga morada da Denise. http://www.unidosdoperuche.com/

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